É com muita alegria que ao ler a Revista LUME ARQUITETURA - edição 52 Out/Nov, me deparei com algo que sempre venho abordando em minhas aulas e palestras de iluminação sobre o uso dos LEDs coloridos.
Quem me conhece sabe que defendo com muita ênfase que nada supera uma boa luz branca ( entre 2.700 e 4.000K) com ótima reprodução de cores, mas tenho que reconhecer e ensinar a utilizar o uso do RGB para iluminação de determinados ambientes. O que sempre recomendamos é ter muita cautela quando utilizar esse recurso e não sair por aí iluminando tudo de forma multicolorida e trocando de cores de forma sistemática.
Existem alguns poucos ambientes que pedem esse tipo de recurso, mas a maior parte requer iluminação "normal" sem esse exageros de cores.
Como já escreví em postagem anterior, o apelo do "copiar/colar" é muito grande, posto que fácil, porém, os que trabalham a luz com responsabilidade devem tratar cada ambiente de forma diferenciada, como se fosse único.
Assim também deve ser a utilização das cores pelo sistema RGB dos LEDs, pois se em determinada situação pode mostrar criatividade com a alegria do multicolorido; em outras situações podem trazer a tristeza se carnavalizar ambientes que pedem uma iluminação mais, digamos, sóbria e profissinal.
Usar a troca de cores num ambiente só porque o colega utilizou em algum projeto, não é algo desejável, nem aconselhável.
Utilizar a troca de cores com responsabilidade é o que se espera dos profissionais do mercado.
Parabéns a Revista LUME - Arquitetura que abordou com propriedade este assunto na edição deste mês.
Mauri Luiz da Silva
Especialista em Iluminação
luz.mauri@terra.com.br
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